Por gentileza, não façam da Wikipedia um ambiente pra colocar brincadeiras com conexão a quem quer que possa ser. Eu é que sou o Grande Narciso! Peço, por favor, que complementem e corrijam o tema que coloquei na página (traduzido da entrada “narcisism” na Wikipedia em inglês). Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
O pai do sócio comprou a quota de Paola no restaurante, devolvendo o mesmo valor que ela tinha investido. “Entrei no embalo, e no território de escolher um sócio errado, eu escolhi 7, argentinos. Ótimas pessoas, entretanto com ideias diferentes”. Esse é o início do Arturito. “Eu queria um território branco, aberto, que pudesse se aumentar, com pessoas felizes.
Mas finalizei tendo uma espécie de boate. Era caríssimo e cafona, mas por alguns anos, ele deu certo”. O problema era que não acreditava pela proposta que tinha naquele instante. Sem entrar a um acordo com os sócios, cuja maior aflição era o faturamento, Paola teve tua filha. “Dizem que mulher no momento em que vira mãe solta as unhas. Soltei todas as minhas unhas e falei pros meus sócios: nós precisamos alterar.
Não sei se eu estava sentindo uma tendência de mercado, porque não sou empresária, contudo tinha certeza que o Brasil ia alterar e que a alta gastronomia não ia funcionar”. Para ela, o restaurante não era gentil e amável, como deveria. Passaram-se mais alguns meses quando chegou a noite da decisão. “Queria muito mais, não grana, não pretensão, todavia me derramar de alguma forma por esse universo.
“O mais valioso desta empresa era eu. Isso talvez pode parecer arrogante, contudo eu era que estava cozinhando e dando valor àquele espaço. Dois milhões, que é muito para quem não tem nada. Eu era a minha garantia, eu tinha uma grande garantia, em razão de eu sei que se eu preciso eu posso trabalhar 700 1000 horas por dia”.
Após longa negociação, eles aceitaram o valor “e eu voltei a um restaurante que tinha muito menos freguêses e um ponto de faturamento muito arriscado”. Apesar da desconfiança dos quarenta funcionários, Paola fez suceder. “Eu fiz a única coisa que eu sabia fazer, que era cozinhar. Trabalhei do jeito que eu sei trabalhar”.
A chef virou um “polvo”, que fazia tudo dentro do restaurante, de limpar o banheiro a negociar com contadores. “O que é preciso para recompor uma empresa é se jogar por inteiro”. Como necessitava cozinhar, definiu que usaria um dia por semana só para esta finalidade e o restante pra ser “a dona do restaurante”.
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Era às sextas que montava o cardápio da semana: “os executivos de sexta-feira começaram a florescer e o restaurante começou a florescer”. Em uma dessas sextas-feiras, Paola resolveu auxiliar empanadas saltenhas de entrada. Começou a ajudar em outros momentos, no jantar, por encomenda. “Aparentemente isto se chama teste de mercado, e eu estava fazendo um teste de mercado”.
Foi com as empanadas que Paola virou empresária, acredita. “Um dia, apareceu alguém que me completou, e que com certeza sem essa pessoa eu não estaria aqui”. Benny Goldemberg foi o sócio que Paola teve certeza que precisaria ter: em 2014, o La Guapa saiu do papel. Hoje, vale 40 vezes mais que naquela data e todos os empréstimos de imediato foram pagos.
“Eu sou bem mais feliz do que antes, tenho um sócio que é íntegro, honesto, inteligente, muito envolvente. Eu não faço ideia do que está escrito em meu contrato social com ele, por causa de o que eu tenho com ele é um projeto de vida”, acrescenta Paola. “O Benny fez a minha arte ser um negócio”. “Em um estágio em que ‘empresário’ parece uma má frase, eu tenho muito orgulho de ser empresária”, conclui Paola. “Cada um da gente, em cada coisa que faça, necessita ser absolutamente responsável pelo que faz, sabendo estar impactando as pessoas”.