Sensibilidade além do comum, peitos inchados (e o resto do corpo humano assim como) e vontade de comer todo o chocolate do universo são alguns dos sintomas mais comuns e mais falados da TPM. Além deles, um que muitas mulheres sentem, mas poucas comentam, é o intestino aprisionado: vai chegando a época da menstruação e as idas ao banheiro passam a ser pra fazer xixi apenas. É desconforto, no entanto descomplicado de contornar e impedir. Vem com a gente perceber!
O enorme responsável pela prisão de ventre na TPM é o hormônio progesterona, cujos níveis aumentam depois da ovulação caso não haja uma fecundação e uma consequente gravidez – ou seja, no período antes de a menstruação transcorrer. A progesterona relaxa toda musculatura lisa do corpo pra simplificar a liberação da menstruação. Só que esse toda musculatura lisa significa que é toda mesmo, incluindo a do intestino, que fica mais flácido e mais lento. O relaxamento inibe os movimentos peristálticos, responsáveis pelo trânsito do alimento pelo sistema digestivo. Resultado: menos fezes, mais gases, mais chateção.
E atenção: quem sofre de intestino preso na TPM tende a continuar com a irritabilidade lá em cima. É que a maioria da serotonina, um dos hormônios responsáveis na nossa satisfação, é produzida no intestino. Se ele não tem êxito direito, o grau de serotonina cai e o bem-estar some, afetando até o sono. Mais um porquê para se cuidar e amparar o intestino na TPM. Agora vamos lhe revelar como.
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No Brasil, o gado quase não come grãos – graças ao clima é montado solto e se alimenta de grama. Mas boa parcela da nossa produção de soja, uma das maiores do mundo, é exportada para ser dada ao gado. Outra dúvida é que a pecuária bovina estimula a monocultura de grãos.
Num mundo vegetariano haveria lavouras mais diversificadas e teríamos bem mais recursos para combater a fome. E não se trata só de comida. A pecuária esgota o planeta de novas maneiras. “Para começar, ocupa um quarto da área terrestre e não pára de se expandir”, diz o ativista vegetariano Jeremy Rifkin.
A pressão pra derrubada das florestas, inclusive a amazônica, vem em grande quota da inevitabilidade de pasto. Entre os danos ambientais causados pelo gado, está assim como o aquecimento global. Os gases da flatulência de bois e ovelhas – não, isso não é uma piada – estão entre os principais causadores do efeito estufa. Boi: no Brasil, os bois são montados soltos. Provavelmente, essa maneira de criação é menos terrível que a de países frios do Cone Sul e da Europa, onde os invernos matam o pasto e exercem com que os animais fiquem fechados em áreas apertadas, comendo só ração. Isso não ou seja que seja o fantástico dos mundos.
Os animais diversas vezes passam fome, vivem cheios de parasitas e apanham copiosamente. “O manejo no Brasil é muito bruto”, diz o etólogo Mateus Paranhos da Costa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Jaboticabal, especialista no cenário. Não existe aqui no Brasil a criação de vitela – carne muito branca e macia de bezerros mantidos em jaulas superapertadas para impedir que se movimentem.