O texto abaixo é uma deve reflexão de Rosely Sayão na Folha de terça-feira sobre o assunto como vários adolescentes escondem-se atrás da competência de fazer múltiplas coisas ao mesmo tempo pra não se esforçar para preparar-se ou prestar atenção pela aula. Claro que aulas monótonas levam nosssa atenção pra Lua, entretanto isto é outro cenário. HOJE, A população se orgulha de determinadas características que os mais novos revelam ter. Uma delas é a competência, dizem, que eles têm de fazer muitas coisas ao mesmo tempo.
O modo como nos referimos a isso prontamente oferece sinais de que consideramos essa prática de preservar atividades múltiplas e simultâneas como uma maestria desejável e produtiva. Para expressar a verdade, há, inclusive, uma ponta de inveja de nossa divisão, no momento em que nos referimos a essa característica que muitos dos mais adolescentes apresentam e que agora tratamos como talento.
Temos certeza de que ser apto de fazer muitas coisas ao mesmo tempo é uma interessante e desejável habilidade para a pessoa -e para o universo, deste jeito. Vamos avaliar essa nossa localização. Um professor do ensino médio me disse, recentemente, que ele não conseguia impulsionar seus alunos a prestarem atenção em sua aula já que eles não tinham nada mais com o que se ocupar naquele instante.
Na visão nesse professor, a solução seria deixar os alunos ficarem com seus celulares à mão, para dessa maneira formar um clima de obediência em sala de aula. Esse jovem se tranca no escritório pra entender com pc ligado, smartphone, televisão e música nos ouvidos e, três horas depois, diz aos pais que não consegue se concentrar pra entender. E os pais acham que, se o piá não tiver todos esses apetrechos, não conseguirá nem sequer permanecer no escritório.
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Não parece que, em ambos os casos, o que os adultos querem é apenas que o jovem se ocupe e, desta forma, deixe os adultos em paz? Imagine uma sala de aula mais silenciosa pelo caso de os alunos ficarem envolvidos com a tralha tecnológica em que se transformou um celular. Mas que o professor terá menos trabalho, disso ninguém duvida. Assim como, sonhe um filho jovem perambulando pela casa reclamando do episódio de ter de entender pro checape vestibular. Melhor ele permanecer trancado por três horas mesmo que isso não resulte em estudo, direito?
Por outro lado, caro leitor, procure ver um jovem se dedicando a fazer algo de que de fato gosta. Ele focaliza toda a sua atenção naquilo e até reclama se algo ou alguém surge para distraí-lo de tua empreitada. E essa bem como é uma boa chance pra testemunhar o quanto de esforço o jovem é capaz de fazer para conquistar o que desejas, por maior que seja o gasto que ele tenha de arcar com isso.
Isso talvez pode ter sentido de que os jovens aprendem, desde muito cedo, a deixar a tua atenção flutuar entre muitas coisas, porém assim como que conseguem baixar a âncora quando querem. Só no momento em que querem, e não assim como no momento em que devem. Se desta forma entendermos, nossa prática educativa definitivamente mudará desde a infância, porque entendemos que o universo exige as duas coisas: inteligência de atenção concentrada e também a de fazer bem numerosas tarefas simultaneamente.
Se os jovens têm potencial pra desenvolver as duas habilidades, carecemos, dessa forma, auxiliar com isso. Para completar, fica faltando só a nossa colaboração com os adolescentes no sentido de apontar para eles que a realidade exige mais do que exercer nosso potencial em função do ansiar; é necessário também considerar o dever e a indispensabilidade.