As síndromes comportamentais relacionadas à alimentação têm sido campo de estudos aprofundados, resultando em muitas pesquisas sobre isto os pacientes e suas condições, tal como uma melhor delimitação dos diferentes distúrbios. Especialmente nos últimos trinta anos, houve uma manifestação médica e psicológica extenso pra melhor compreender os fatores desencadeantes e relacionados, além das suas consequentes complicações, sobretudo, nos casos de bulimia nervosa, anorexia nervosa e transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP). Estudos apontam que até 5% da população mundial sofre com algum tipo de distúrbio da alimentação.
Mas os índices conseguem ser ainda maiores, já que a maioria dos pacientes não procuram ajuda profissional. Comer, que carrega um vínculo social e afetivo, torna-se desta maneira um feito de sofrimento e entra no campo das patologias. O que é Compulsão alimentar? O que é compulsão alimentar? A condição, denominada transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) está relacionada com distúrbios químicos cerebrais, em que as percepções de fome e saciedade são alteradas. Em 1959, Stunkard ilustrou o transtorno de compulsão alimentar a começar por um grupo de pessoas obesas que apresentavam quadros de ingestão compulsiva, entretanto sem métodos compensatórios.
Há muitas denominações, como “comer compulsivo”, “crises de voracidade alimentar” ou “Binge Eating”, no entanto todas designam o TCAP, Transtorno Compulsivo Alimentar Periódico. As causas do distúrbio alimentar são multifatoriais, podendo ser acarretados e influenciados por fatores genéticos, socioculturais e vulnerabilidades biológicas e psicológicas. Em geral, há uma predisposição individual para desordens alimentares, que podem ser acentuadas por fatores externos.
A maioria das pessoas agora exagerou no almoço de família ou comeu muito chocolate após um dia estressante. Mesmo quando há a sensação de gula na própria pessoa, esses quadros esporádicos não são classificados como compulsão. Para se configurar como transtorno alimentar compulsivo, as refeições exageradas devem ser acompanhadas de arrependimento ou culpa. Mesmo quando possam transcorrer com frequências variadas, em geral, estipula-se pelo menos dois episódios semanais de recessão compulsiva (refeições exageradas).
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Os ataques são, assim como, seguidos de uma vasto frustração ou agonia emocional. Mas a perda de controle diante da comida é o principal porte a ser verificado. Não é como se o paciente desejasse consumir um pouco a mais ou sentisse que deveria não consumir em tal grau. A compulsão é como uma necessidade insuportável de comer grandes quantidades de comida, geralmente, a encerramento de compensar qualquer conflito emocional. O paciente compulsivo poderá ser acometido com regularidade pelo sentimento de impotência diante os alimentos, além de elaborar pensamentos obsessivos com a comida.
Nesses casos, as refeições ficam cada vez menos espaçadas e toda a concentração do paciente se volta à ingestão de alimentos. Em alguns casos, há produtos que tendem a acordar mais com facilidade o capítulo de compulsão, como doces e alimentos ricos em gordura saturada. Mas em alguns casos, os pacientes só sentem a inevitabilidade de consumir exageradamente qualquer tipo de comida, incluindo aquelas consideradas saudáveis.
As refeições são seguidas de uma incapacidade de interromper a refeição quando a saciedade é alcançada. Assim, o paciente é acometido por arrependimento, culpa e desonra por não preservar o controle. Geralmente os capítulos ocorrem sem o entendimento da família ou amigos devido ao sentimento de constrangimento diante à ação. Apesar de haver uma aproximação com o quadro de bulimia nervosa, na compulsão alimentar não há presença de atos compensatórios (evitando o ganho de peso) após as crises e, assim sendo, a tendência é acarretar no ganho de peso.
A circunstância está listada ante o apêndice B do DSM IV – Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais -, que abrange transtornos alimentares sem outra especificação, e perante o CID F50.9, de transtorno de alimentação não especificado. Em suma, ingerir exageradamente se caracteriza como um distúrbio alimentar quando há ingestão de quantias muito maiores do que as excessivo refeições, em períodos curtos e limitados de tempo, seguidos de apreensão emocional. De um lado, temos uma extenso oferta alimentar, de outro, temos a ascensão das dietas e restrições. Entre os dois extremos, encontram-se indivíduos cada vez mais vulneráveis, aprisionados nos padrões e suscetíveis aos transtornos psicológicos e alimentares.
Por intermédio da revolução industrial, a comunidade passou a viver em uma lógica capitalista de acumulação que adiciona, entre os bens acumulados, o alimento. A maior oferta no comércio e a relativa ascensão econômica, fizeram com que os hábitos de consumo fossem gradativamente alterados. Passados os períodos de incerteza, a indústria alimentar assim como se modificou. Os mercados, que antes eram compostos essencialmente de alimentos perecíveis, começaram a oferecer produtos cada vez mais duráveis: congelados, enlatados, desidratados. Necessitando ampliar a durabilidade, os produtos são acrescidos de conservantes e reguladores, que alteram assim como a constituição nutricional.